Cerca de 450 famílias que vivem, atualmente, às margens da Lagoa guia de Carapicuíba, serão removidas para um terreno que será disponibilizado pela prefeitura, após cadastramento da administração municipal e da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), do governo do Estado.
A informação foi revelada pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), do governo do Estado, que será responsável pelo projeto de recuperação ambiental da área. “Existe um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado entre os proprietários da Lagoa de Carapicuíba, que inclui um programa de saneamento ambiental, que será promovido pelo DAEE”, informou o departamento, por meio de nota.
Um dos terrenos cotados para receber as famílias é o de propriedade da empresa Savoy. Uma articulação entre o DAEE, a Secretaria Estadual de Habitação e a Prefeitura de Carapicuíba pode garantir a compra da área e sua destinação definitiva aos moradores da Lagoa, assim como aos atuais moradores do terreno, que ocupam o local desde 2006.
O projeto de recuperação da Lagoa será desenvolvido até 2021, e prevê o aterro com a lama removida da calha do rio Tietê; a possível transferência do Ceagesp; implantação de um parque público com espaço para prática de esportes; criação de heliponto e de um centro de logística, no lado de Barueri, com galpões administrados pela iniciativa privada; instalação de redes coletoras de esgoto e coletores-tronco nas bacias dos córregos afluentes, por parte da Sabesp; e reassentamento das famílias que moram no local.
De acordo com o DAEE, “as obras para aterro da Lagoa só terão início após a realocação de todas as famílias e tomadas todas as medidas habitacionais adequadas”.’
Fonte: WebDiário